Wednesday, November 30, 2005
Caminho
Por entre os estranhos caminhos de mim
procuro nas ruas e vielas labirínticas do pensamento
os destroços de uma caravela imaginada.
Perdido nas sombras do mar, às vezes calmo, às vezes tempestuoso,
voga a minha barquinha sem tempo num oceano de palavras.
As palavras de água juntam-se e fazem poemas,
às vezes roubam-me o personagem que eu tinha imaginado,
esquecido nas ruas sombrias desse mar, à espera de um nome,
à espera de um lugar.
No segredo das coisas secretas que guardo em Segredo
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